Acho que nunca fiz um filme

Amanhã estarei na Univ. Lusófona para falar dos filmes que nunca fiz.

Acho que nunca fiz um filme

CINECLUBE da ULP
4ª feira,  2 de Novembro, às 15h, na Sala de Atos da ULP, a convite do José Maia.

Organização: CAM _ Comunicação Audiovisual e Multimédia
Universidade Lusófona do Porto
Rua Augusto Rosa, nº 24
Porto

12418_130988837086469_546363836_n
I always lie. And I always tell the truth

And now for something completely different

Amanhã, às 15 horas, estarei na Faculdade de letras da UP para falar sobre algo completamente diferente 🙂

And now for something completely different
O digital está por todo o lado e tornou-se omnívoro, ao ponto de parecer não poder haver mediação fora desse quadro. Com o digital chega também uma afirmação distópica do incorpóreo e do imaterial, como se finalmente se cumprisse o velho desejo de uma mediação sem corpo nem rasto: a telepática levada ao limite. No entanto, para algo completamente diferente, e se afinal pensar o digital e o nosso tempo das imagens fosse pensar um regresso de toda a mediação ao corpo, à sua inscrição no corpo e a partir do corpo?

https://semanadahistoriadaarte.wordpress.com/programa/resumo/#more-224

Edith Burchett, London (c.1920).  She was the wife of 'Professor' Burchett, the “King of Tattooists”.

Edith Burchett, London (c.1920). She was the wife of ‘Professor’ Burchett, the “King of Tattooists”.

O olho e a língua: o passado futuro das imagens

Na próxima 4ª feira estarei em Lisboa, no CCB, a convite do José Bragança de Miranda e da Lusófona, para falar da relação entre o olho e a língua e do passado futuro das imagens.

O olho e a língua: o passado futuro das imagens
Quarta-feira, 06 de Abril às 18h no Auditório do Museu Colecção Berardo – Entrada Livre

Resumo da Conferência: 

Há na relação entre as imagens e as palavras qualquer coisa que esquecemos e que vem dessa ligação física e directa entre o olho e a língua. É talvez isso que se sente nos olhos que se fecham quando gritamos ou na mudez que nos invade quando uma imagem nos captura.

Sabemos como a psicanálise se funda na palavra, no poder arqueológico da linguagem, num processo gradual de passagem do somático ao semântico.  Sabemos também do poder mais ou menos selvagem das imagens e do modo como tantas vezes usamos as palavras como um instrumento para a sua domesticação. Mas haverá, como se diz, algo que torna as imagens irredutíveis a à palavra? Ou será que na verdade são as imagens que nos falam, numa outra língua?

Houve um tempo em que as imagens foram raras e exclusivas, houve depois um tempo em que inventámos máquinas e alquimias que multiplicaram as imagens, e há agora um tempo em que as imagens se tornaram omnívoras, impondo-se como veículos primeiros e quase automáticos de expressão, alimentando um imenso arquivo que cresce sem aparente fim ou finalidade. Como reconhecer então a essas imagens, sugadas pelo arquivo e pelos bits da informação numérica,  algo mais do que um sentido arqueológico? Como ver nas imagens um passado futuro, uma futorologia capaz de inquirir o que há-de vir, quase como se ver uma imagem fosse ouvir um oráculo?

cartaz_VI ciclo conferencias ECATI_MCB_2016-01 (3)

Asprela

Ontem, no Passos Manuel, apresentei o livro Asprela, das Scopio Editions, com fotografias de António Rodrigues, João Leal, José Maçãs de Carvalho, Olívia da Silva, Rita Castro Neves e Sérgio Rolando, e edição do Pedro Leão Neto e da Olívia da Silva.

Gosto de pensar que podemos falar com imagens tanto quanto podemos falar de imagens, e comecei por isso a minha apresentação com esta fotografia de 1962, uma vista aérea da zona do Hospital de São João e Cemitério de Paranhos, destacando-se os campos de lavoura à sua volta. O Hospital tinha sido inaugurado três anos antes, em 1959, e esse território era já um lugar  fora do lugar, um autêntico laboratório heterotópico…

terrenos das traseiras do hospital escolar 1962

Imaginação cega/Blind Imagination

Amanhã estarei em Coimbra, no Colégio das Artes, às 10 da manhã, para  falar sobre a imaginação cega (e o inconsciente tecnológico), na mesa “Invenção, intuição, e acaso na produção de saberes”, do Seminário Internacional Trabalho e Educação – Saberes em Trabalho.

CozensAlexander Cozens, from An Essay to Faciliate the Inventing of Landscapes, Intended for Students in the Art, London 1759, New Method, Plate 40 [Blot], Aquatint, 24 x 31,5 cm, London

Imágenes, memoria y espacios: haciendo cosas

Amanhã à tarde estarei em Cuenca, Espanha, na Faculttad de Bellas Artes, para falar sobre o meu trabalho.

http://bellasartes.uclm.es/wp-index.php/programa-de-profesores-invitados-201516-primer-cuatrimestre/#semana_07

Screen Shot 2015-11-30 at 14.16.30

Imágenes, memoria y espacios: haciendo cosas 

Miguel Leal nació en Oporto en 1967, donde vive y trabaja. Siempre hizo cosas con medios variados. Sin embargo, algunos de sus trabajos más recientes se caracterizan por el uso de la imagen en diferentes formatos y soportes, en estrecha relación con el espacio y los contextos de exposición. Las ideas de archivo, repetición, ficción, azar y memoria, así como las relaciones entre verbal y no verbal han tomado un lugar importante en sua procesos de trabajo. Es profesor en la Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Oporto.

En su charla hará una presentación de su trabajo en los últimos años, con un enfoque particular en los que se relacionan las imágenes, la memoria y el espacio.