Words that are strictly true seem to be paradoxical (remix)

“Words that are strictly true seem to be paradoxical (remix)” 2001
Colunas de som, ferro roscado, 4 CDs audio; loop sonoro (4 canais áudio).|8 boxes in colour plexiglas, 16 speakers, iron, 4 audio CD; sound loop (4 audio channels).

‘Obras da Coleção de Arte Contemporânea da Coleção da Portugal Telecom’, Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Bragança, Abril 2013

“Words that are strictly true seem to be paradoxical (remix)” é um trabalho de 2001 que reinterpreta e remistura os materiais utilizados numa peça anterior, intitulada “Uma conversa taoísta entre os meus amigos Victoria e Bruce (NY, Nov. 2000)”.
A peça de origem era constituída por dois cubos construídos em acrílico  e sonorizados, os quais, suspensos do tecto, conversavam à vez entre si. O diálogo, baseado em textos clássicos do taoísmo fazia-se a duas vozes , uma feminina e outra masculina (os meus amigos Victoria e Bruce), cada uma em seu cubo. No chão, umas dezenas de bolas coloridas iam mudando de posição ao sabor da vontade dos visitantes.
Em “Words that are strictly true seem to be paradoxical (remix)” esta conversa entre a Victoria e o Bruce multiplica-se por quatros canais, sendo o som debitado por 16 altifalantes instalados em oitos calotes de acrílico colorido distribuídas pelo espaço. Tudo o resto resulta da vontade das máquinas, comandadas por um texto que já incorporava em si o elogio da aleatoriedade e o desejo da contradição.

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