O SABOR DO CINEMA: MOMENTO XXIII

DE 2013-01-27 A 2013-04-21
FILME DE SAMUEL BECKETT, 20′, 1965, USA
O MEU CASO DE MANOEL DE OLIVEIRA, 92′, 1986, França/Portugal

Única experiência fílmica de Beckett – que para ela recorre ao Buster Keaton, o cómico que nunca sorria – FILM apresenta-se como um ensaio sobre o terror de ser visto e de ver, explorando com grande mestria a arte do desapontamento. Filme-manifesto do mestre Manoel de Oliveira acerca das relações entre teatro e cinema, a partir da peça homónima de José Régio, de fragmentos de Beckett e do «Livro de Job», O MEU CASO consegue ser também um balanço pessoal, um grito de denúncia da destruição do homem pelo homem, uma meditação sobre as relações do homem com Deus, um ensaio sobre o enquadramento e a profundidade de campo, um contributo para uma teoria da representação, uma reflexão sobre o som no cinema, etc. etc. etc. Golpe de mestre e golpe de misericórdia.
Nota: esta sessão será apresentada por António Preto

A ILHA DOS AMORES DE PAULO ROCHA, 170′, 1982, Portugal

Grande voo de Paulo Rocha e do seu actor dilecto Luís Miguel Cintra, a ILHA DOS AMORES abraça a época, a obra, os amores, a vida e a morte de Wenceslau de Moraes, reunindo num só objecto de indizível fulgor o imaginário romântico ocidental, a imagética oriental, a grande poesia japonesa, a visão camoniana, etc. Construído em nove cantos, o filme desafia qualquer tentativa de classificação, conjugando na sua partitura o gosto pela collage e as dinâmicas do barroco. Dez anos de gestação fizeram deste objecto ímpar um exemplo sui generis de fusão da arte com a vida…

 

 

Para mais informações fica aqui o link
http://www.serralves.pt/pt/actividades/o-sabor-do-cinema-momento-xxiii/


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