CINEMAS 1 – Na noite desaparecida

Amanhã lá estarei, com e sem filmes /I will be there tomorrow, with and without films528115_380412618733399_1669350343_n

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CINEMAS #1 na noite desaparecida
Jantar no bar da faculdade com passagem de filmes, antes do dia 29 de fevereiro (ou seja, no dia 28 à noite)
este ano não é bissexto…o dia que falta, o 29 desaparecido
…o desaparecimento das imagens…no escuro da noite…voltam…nem sempre da mesma maneira
ficámos sem imagem ou sem som?
tudo foi levado
na noite desaparecida
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o plano deste primeiro cinemas passa por ocupar o bar da faculdade… durante um par de horas, não mais… perto da hora em que será engolido o dia 29 de fevereiro deste ano, fazendo desse buraco que engole, o sítio onde se podem mostrar os filmes: múltiplos e muitos e variados e em série…
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Mais info/more info:  http://www.facebook.com/cinemasi2ads

O primeiro filme…do filme./ The first movie… of this film

LANÇAMENTO DAS EDIÇÕES “MUNDO DE CRISTAL, MÁQUINA DA SELVA” E “IRREGULAR CHARACTERS”

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21 de FEV, quinta-feira

15h00
Aula Magna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto
Apresentação das publicações em conversas com Marc Behrens, Miguel Leal, Manuel Neto, Rui Eduardo Paes, Pedro Rocha e Jonathan Saldanha.

21h30
Bar 17º — Hotel Dom Henrique, Porto
Marc Behrens, Jonathan Saldanha — projeções áudio/vídeo e diaporama
Diogo Dória — leituras

Palombella Rossa

Bouncing between my new Facebook and my not so old blog:

Just posted to Critical Memory

Palombella Rossa (1989) it is probably my favorite film by Nanni Moretti.
I have never played water polo, except on my dreams, but back then when I saw this film for the first time, I really thought I could play it. Coincidentally (or not), the protagonist is called Michele, making it easy to imagine myself in the middle of the pool repeating incessantly mi recordo… (I remember).

There are films that we forget quickly and there are films we remember for long.

I like to swim. I often go to a pool where I can hear the noise of a water polo team training, being their voices and splashes filtered by the water So, listening to them, whenever I enter the pool to swim in those summer days when the pool cover is open and I see the blue sky above me, I remember this Michele Apicella and I start repeating to myself his mi ricordo.

In this film, I love the way spoken words seem able to erupt at any time or anywhere, and almost always excessively; I like the outdoor pool somewhere in Sicily; I like the mix of tragedy, comedy and musical. The scene I have chosen in Youtube have it all. It begins in a television studio and ends in the middle of a pool, crossed by this amnesiac Michele singing…

http://www.facebook.com/profile.php?id=100005260592541

Ainda a Penthouse…

Entrevista (?!) comigo e com a Cristina Mateus a propósito de um projecto de 2005-2006 (Penthouse: Uma Ocupação Temporária)

Esta entrevista foi gravada no nosso atelier para o projecto Criadores: Projectos Curatoriais entre Capitais Europeias da Cultura, residência artística de Samuel Silva, Manuel dos Santos Maia e José Peneda no contexto do Laboratório de Curadoria em Guimarães (Capital Europeia da Cultura 2012).
http://artistascuradores.tumblr.com
Trata-se de um arquivo que pretende dar conta (inscrever) todos os espaços e projectos artísticos independentes geridos por artistas entre as últimas Capitais Europeias da Cultura Porto 2001 e Guimarães 2012 no eixo geográfico correspondente.

Cristina Mateus | Miguel Leal | Penthouse  2005-2006
[Entrevista gravada no atelier dos artistas – Porto, PT]

 

IMAGENS LATENTES – Conversa #01

BERNARDO RB, EDUARDO BRITO, JOÃO SOUSA CARDOSO E MIGUEL LEAL serão os convidados no dia 24 de Novembro de 2012, pelas 16H30, do projecto da Casa da Imagem IMAGENS LATENTES, com direcção artística de Cristina Mateus e Maria Mire.

Esta será a primeira de três conversas e que neste sábado intersectará o projecto de MANUEL SANTOS MAIA “É a minha própria casa, mas creio que vim fazer uma visita a alguém”, exposição patente na Casa da Imagem até dia 22 de Dezembro.

“(…) Além das imagens de que tanto falámos existem também os sons, os ruídos. São conversas. São conversas clandestinas como as imagens a escapar. São conversas na noite, no quase negro do quarto fechado. Sem luz. São conversas, sussurros, segredos que tentaremos guardar bem guardados, que ficarão prisioneiros nas paredes da casa. Serão conversas que se tem sobre o que se passou, sobre o que se passará. São conversas como os ruídos caseiros o são.” (Excerto de “A (nossa) Imagem da Casa”, texto escrito por Cristina Mateus e Maria Mire a propósito de IMAGENS LATENTES. A leitura do texto na íntegra poderá ser feita no site da Casa da Imagem em “Projetos”.)

ENTRADA GRATUITA

Casa da Imagem
Fundação Manuel Leão
www.casa.fmleao.pt

Rua Soares dos Reis, 612
4400-313 Vila Nova de Gaia
Portugal
tel: 00351 969 607 812

 

How to fail better (The jar and the skull), 2007-2011




Printed edition for the project Paper Work, offset, Guimarães, 2012. Free distribuition.
Edição impressa para o projecto Obra em papel,  offset, Guimarães, 2012 Distribuição gratuita.

Death’s-head
The Acherontia moths are known for the human skull that we can guess on their thorax. Also called Death’s-head Hawk moths, they remind the beginning of the series of works that brought me to this How to fail better (The jar and the skull). These moths were a kind of signal that arose by chance but after they became the engine of successive associations and now I realize they draw a circle going from the fictional architectural typologies made in 2007 to some recent work in which the body seems to gain a space of its own; no longer a passive or inert one but a body which has loose the head and has no limits, an eccentric body escaping its own fate. So, there is something liberating in the organic vitality of the skulls that laugh of the rigor mortis which characterizes the small architectural models, and I wanted to organize all of it not only as a narrative sequence but also through new sets of relationships, therefore creating further possibilities of existence for the images and the figures in the images.

Death’s-head
As Acherontia são mariposas conhecidas pela caveira humana que se deixa adivinhar no seu tórax. Chamadas por vezes Death’s-head Hawk moths, fazem-me lembrar o início da série de trabalhos que me trouxe até este How to fail better (The jar and the skull). Essas mariposas foram uma espécie de sinal que surgiu por acaso mas depois tornaram-se no motor de sucessivas associações e hoje percebo que desenham um círculo que vai das tipologias arquitectónicas ficcionadas em 2007 a alguns trabalhos mais recentes em que o corpo parece querer ganhar um espaço próprio; já não um corpo inerte ou passivo mas um corpo sem cabeça e sem freio, um corpo excêntrico e em fuga à fatalidade que lhe estava destinada.  Há pois na vitalidade orgânica das caveiras que se riem do rigor mortis das pequenas arquitecturas qualquer coisa de libertador e que quis organizar não apenas como sequência narrativa mas também criando novos pares de relações, novas possibilidades de existência para as imagens e para as figuras nas imagens.

Broken glasses (projecto para um livro)


Broken glasses (projecto para um livro)
2006-2012
Diaporama. Dupla projecção de diapositivos; 56 diapositivos 35mm.
Duração aproximada: 4’40”.
Broken glasses (project for a book)
2006-2012
Diaporama. Double slide projection; 56 35mm slides.
Aprox. time: 4’40”.


Presented at the exhibition Collecting Collections and Concepts, uma viagem iconoclasta por coleções de coisas em forma de assim
Fábrica Asa, Sector G, Guimarães, Portugal.
from 10/03 to 20/05  2012