Trabalho Capital – o livro

Será lançado amanhã, sábado, no Centro de Arte Oliva, o belo livro Trabalho Capital, com edição do Paulo Mendes e que, entre outras coisas, documenta a exposição TRABALHO CAPITAL # ENSAIO SOBRE GESTOS E FRAGMENTOS e # GREVE GERAL, na qual participei algures entre 2019 e 2020.

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TRABALHO CAPITAL
um livro publicado por Centro de Arte Oliva – Câmara Municipal de São João da Madeira e IN.TRANSIT editions
Editores

Paulo Mendes com a colaboração de Jorge Leandro Rosa

Textos de Bruna Ferreira, Corsino Vela, Emília Tavares, João Freire, Jorge Leandro Rosa, Paulo Mendes, Sandra Vieira Jürgens, Sara Castelo Branco, Susana Mouzinho e Susana Rodrigues

Concepção e design do livro-projecto: Atelier d’Alves (Sérgio Alves) + Paulo Mendes
Impressão: Gráfica Maiadouro
2023, 490 páginas a cores e preto e branco no formato 28x21cm

 

um projecto curatorial com a participação dos artistas >
(A) A Kills B, A. R. Penck, Alberto García-Alix, Albuquerque Mendes, Alexandre Baptista, Álvaro Lapa, Amélia Alexandre, Ana Janeiro, Ana Jotta, André Alves, André Cepeda, André Guedes, André Lemos, André Príncipe, André Silva, Andres Serrano, Ângela Ferreira, Ângelo de Sousa, António Areal, António Charrrua, António Melo, António Olaio, António Palolo, António Sena, Arlindo Silva, Artur Barrio (B) Beatriz Albuquerque (C) Carla Castiajo, Carla Cruz, Carla Filipe, Carlos Aires, Carlos Botelho, Carlos Correia, Cindy Sherman (D) Damien Hirst, Dinis Santos (E)Edgar Martins, Eduardo Batarda, Eduardo Matos (F) Fábio Colaço, Fabrizio Matos, Fernando José Pereira, Fernando J. Ribeiro, Fernando Lanhas, Filipa Fernandes, Fiona Rae, Franz West (G) Gabriel Abrantes, Gonçalo Barreiros, Gonçalo Pena, Graça Pereira Coutinho (H) Helena Almeida, Horácio Frutuoso, Hugo de Almeida Pinho (I) Inês Norton (J) Jérémy Pajeanc, Joan Fontcuberta, Joana Rosa, João Ferro Martins, João Gigante, João Louro, João Marçal, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira, João Penalva, João Pombeiro, João Tabarra, Joaquim Bravo, Joaquim Rodrigo, Jonathan Meese, Jorge Molder, José Almeida Pereira, José Maçãs de Carvalho, José Pedro Croft, Júlia Ventura, Julião Sarmento (L) Leonel Moura, Lourdes Castro, Ludgero Almeida, Luís Paulo Costa, Luísa Correia Pereira, Luísa Mota (M) Manuel Baptista, Manuel Botelho, Manuel Santos Maia, Maria Helena Vieira da Silva, Maria Trabulo, Mário Cesariny, Martin Kippenberger, Martinho Costa, Mauro Cerqueira, Max Fernandes, Miguel Leal, Miguel Palma, Mimmo Rotella, Muntean & Rosenblum, Musa Paradisíaca (N) Nan Goldin, Nikolai Nekh, Nobuyoshi Araki, Noé Sendas, Nuno Cera, Nuno Nunes-Ferreira, Nuno Pimenta, Nuno Ramalho, Nuno Sousa Vieira (P) Paulo Ansiães Monteiro, Paulo Mendes, Paulo Nozolino, Pedro Cabral Santo, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Pedro Gomes, Pedro Infante, Pedro Portugal, Pedro Proença, Pierre Candide, Pires Vieira, Primeira Desordem (R) Ricardo Valentim, Rinus Van de Velde, Rita GT, Robert Barry, Rui Manuel Vieira, Rui Neto (S) Sara & André, Sophie Calle, Stephan Balkenhol, Stuart Carvalhais, Susana Mendes Silva (T) Thomaz de Mello, Tiago Alexandre, Tiago Baptista, Tiago Madaleno (V) Valter Vinagre, Vanessa Beecroft (X) Xavier Almeida, Xavier Paes (Y) Yonamine
um projecto curatorial com a participação dos antigos trabalhadores da Fábrica Oliva >
Abel Simão, António Aires Coelho, António Bernardo, António Ribeiro da Costa, Magalhães dos Santos, Valdemar Olive

Lançamento dos livros UCCELLACCI E UCCELLINI e CURADORIA DE ENIGMAS TERRITORIAIS

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Lançamento dos livros
UCCELLACCI E UCCELLINI: A LESTE DA CIDADE
Miguel Leal (ed.)
I2ADS Edições
CURADORIA DE ENIGMAS TERRITORIAIS +
INCURSÕES AO PORTO ORIENTAL
Inês Moreira (ed.)
Parábola Crítica
5ª feira, 5 de Outubro de 2023
17 horas
A LESTE
Calçada da Póvoa 65, 4000-022 Porto
UCCELLACCI E UCCELLINI: A LESTE DA CIDADE
Para este livro partimos das dinâmicas próprias do Porto, tentando cruzar diferentes perspectivas sobre uma cidade que se arrisca a apagar os vazios não programados da ruína e da informalidade, vazios esses que são tantas vezes as linhas de fuga aos processos económicos de transformação física e social do espaço urbano. Apesar disso, não ficámos presos a uma geografia em particular. Estar ou ir para Leste da cidade refere-se não apenas a um ponto cardeal, mas a tudo aquilo que escapa às amarras dos trajectos fixos ou das direcções determinadas, permitindo repensar livremente o modo como as comunidades se organizam e movimentam, reinventando o território para além dos instrumentos formais do urbanismo, da cultura oficial ou da produção intensiva do capital. Refere-se, por último, a essas forças que vêm do passado, escondidas nas dobras da história, dos territórios e das gentes, e que devemos saber acolher, escutar e interpretar. É por isso que este livro não podia ter outro nome. Os passarinhos e passarões de Pasolini são também os das forças que se movem na cidade: sociais, políticas e económicas.
Autores: Miguel Leal, Federico L. Silvestre, Francesco Careri, Inês Moreira, Rachel Merlino, Eduarda Neves,
Virginia de Diego, Susana Lourenço Marques, Andreas Broeckmann, Alexandre Delmar, Luís Ribeiro da Silva, Margarida Quintã, Joaquim Moreno, Yehuda Emmanuel Safran, Pedro G. Romero, Carla Cruz , Pedro Bandeira, Sara Castelo Branco , Hugo de Almeida Pinho.
Outros contributos visuais: José Oliveira, André Sousa, Interstruct Collective, Lara Almarcegui, Patrícia Silva Coelho, Pedro Figueiredo , Visões Úteis, Yasmine Moradalizadeh , Tânia Sofia Tânia Dinis .
Design Editorial: Joana Lourencinho Carneiro
Traduções: Miguel Leal, Luís Castro Paupério, Kewin Rose, Isabella Passanezi, Fernanda Maio.
Editora: i2ADS — Instituto de Investigação em Artes, Design e Sociedade, FBAUP.
ISBN: 978-989-33-3204-7
Depósito legal: 498508/22
CURADORIA DE ENIGMAS TERRITORIAIS +
INCURSÕES AO PORTO ORIENTAL
Curadoria de Enigmas Territoriais apresenta pesquisas recentes sobre territórios convolutos que desafiam abordagens inventivas instanciando práticas avançadas de pesquisa. Se os assentamentos e áreas de resíduos de produção industrial na Polónia e em Portugal, de mineração no Brasil, ou de produção de energia nuclear na Ucrânia e Rússia, são locais de atividades de risco que infligem feridas nos territórios e se expandem no espaço e no tempo, mantê-los intactos após acidentes catastróficos, ou simplesmente assegurá-los estáveis e inertes quando desativados, é um ousado enigma. Como revelar processos que transformam o produtivo em improdutivo? E como tornar produtiva a própria condição de improdutividade? Dos Urais a Minas Gerais, de Gdansk às Ilhas Canárias e de volta ao lado oriental do Porto, o livro apresenta o trabalho de artistas, curadores, geógrafos, arquitetos e ativistas reportando e ensaiando seus pontos de vista sobre lugares que escapam à classificação.
Edição: Inês Moreira
Autores: Aneta Szylak, Beatriz Duarte, Bernardo Jefferson de Oliveira, Bianca Stanea, Carmen Estima, Daniela Brasil, Edwin Bendyk, Elena Lacruz, Flora Paim, Inês Moreira, Joana Rafael, Jorge Ricardo Pinto, Juliana Prochnow dos Anjos, Luís Santiago Baptista, Luís Seixas, Maria da Luz Sampaio, Maria Rita Pais, Mário Caeiro, Miguel Costa, Orlando Vieira Francisco, Patrícia Azevedo Santos, Patrícia Coelho, Pedro Figueiredo, Teresa Alves, Verona Segantini
Coordenação editorial: Beatriz Duarte [I2ADS]
Organização: Cluster Curating the Contemporary: on Architectures, Territories and Networks — The Spatial Cluster
Tradução eng–pt: Gisela Leal
Revisão: Beatriz Duarte, Gisela Leal
Design Gráfico: Joana & Mariana
Desenho da capa: Pastiche, Patrícia Azevedo Santos, 2020
Editora: Parábola Crítica, Associação Cultural
ISBN: 978-989-33-3204-7
Depósito legal: 498508/22
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QUADRUM 50 ANOS, uma fogueira cultural

HOJE > INAUGURAÇÃO
imagem da inauguração da exposição de Rocha Pinto com concerto dos Telectu, 1985 > Arquivo Galeria Quadrum
INAUGURAÇÃO _ dia 16 (sábado) Setembro, 21:00h _ Galeria Quadrum_Lisboa
com a performance [SOUNDCHECKS ] de António Olaio e António Poppe a partir da documentação histórica do arquivo da Quadrum.
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obras históricas + 500 documentos do arquivo da Quadrum
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[ um projecto curatorial de Paulo Mendes ]
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Exposição-instalação com obras de >
Alberto Carneiro
Alexandra do Carmo
Ana Hatherly
António Olaio
Cristina Mateus
E. M. de Melo e Castro
Ernesto de Sousa
Fernando Brito / Ases da Paleta
João Vieira
Jorge Molder
Julião Sarmento
Miguel Leal
Miguel Palma
Salette Tavares
entre outros artistas e com apresentações performativas nessa noite de inauguração de António Olaio e António Poppe a partir da documentação histórica do arquivo da Quadrum.
Trinta anos depois de lá ter realizado a minha segunda exposição individual: Do It Yourself – Faça Você Mesmo (1993) e O Processo (1994), volto agora à Galeria Quadrum enquanto artista-curador para produzir um novo projecto de investigação-especulação sobre a memória e o arquivo desta galeria histórica e fundamental nas décadas de 1970 e 1980 no contexto artístico português, para celebrar os 50 anos da Quadrum e dessa figura ímpar que foi a sua primeira directora Dulce d’Agro!
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imagem da inauguração da exposição de Rocha Pinto com concerto dos Telectu, 1985 > Arquivo Galeria Quadrum

imagem da inauguração da exposição de Rocha Pinto com concerto dos Telectu, 1985 > Arquivo Galeria Quadrum

« 1973, Dulce d’Agro abre a Galeria Quadrum a 22 de Novembro com a exposição coletiva “Artistas Modernos Portugueses.”

Poucos meses depois e apenas com duas exposições realizadas acontece a Revolução dos Cravos, exterminando um regime ditatorial fascista de meio século.
Na conturbada década de 1970, a cultura e a política estavam em agitação e transformação permanente. Em Portugal a Galeria Quadrum será um dos lugares privilegiados para assistir a essas mudanças na sociedade portuguesa, seja no pensamento cultural seja na acção política, em que muitos desses artistas estavam empenhados.
Dulce d’Agro ateou uma fogueira cultural, como declarou numa entrevista, alimentada por uma comunidade de criadores e sustentada economicamente por ela. A história da sua vida confunde-se com a história da galeria Quadrum. Na efemeridade da sua acção, iluminou as sombras de um Portugal marcado pelos anos de chumbo do Estado Novo; a liberdade criativa exposta na Quadrum transformou os modos de produção, internacionalização, divulgação e apresentação de exposições.
A lista de artistas apresentados na Galeria Quadrum ao longo de cinquenta anos de exposições é extensa. Numa primeira fase, entre 1973 e 1995, sob a direcção de Dulce d’Agro podemos destacar nomes como Alberto Carneiro, Ana Hatherly, Álvaro Lapa, Ana Vieira, António Palolo, António Sena, E.M. de Melo e Castro, Eduardo Nery, Eurico Gonçalves, Fernando Calhau, Graça Pereira Coutinho, Ernesto de Sousa, Irene Buarque, João Vieira, Joaquim Bravo, Joaquim Rodrigo, Jorge Pinheiro, José Barrias, José Conduto, José de Carvalho, José de Guimarães, Julião Sarmento, Karel Appel, Leonel Moura, Manuel Baptista, Nikias Skapinakis, Noronha da Costa, Patrícia Garrido, Manuel Valente Alves, Pedro Calapez, Pedro Portugal, Pires Vieira ou Salette Tavares, que com ela colaboraram, muitos deles de forma regular e cúmplice.
Na fase final da sua direcção voltou a apresentar alguns autores que se tornariam fundamentais da década de 1990 que se iniciava: Cristina Mateus, Carlos Vidal, Fernando Brito, Miguel Leal, Miguel Palma, Rui Serra e Paulo Mendes.
O fim de século coincide com um fim de ciclo. Dulce d’Agro (1915-2011) encontra-se doente, e não pode continuar a acompanhar os destinos da sua Galeria, sendo dado por terminado o seu contrato de arrendamento com a Câmara Municipal de Lisboa. Segue-se um período incerto para o futuro da Galeria Quadrum, com encerramentos intermitentes, interrompidos entre 1999 e 2005 por uma programação sob a direcção de António Cerveira Pinto e a sua Aula do Risco. Mais tarde, em 2010, a Câmara Municipal de Lisboa, através da sua empresa municipal EGEAC, retoma o controle sobre o espaço da Galeria e da sua programação.
Uma nova geração de criadores, a par de exposições antológicas históricas, vai integrando as diferentes propostas e ciclos curatoriais como: Ângela Ferreira, André Guedes, Ana Jotta, Alexandra do Carmo, Ana Mendieta, André Romão, António Bolota, António Ole, Bruno Pacheco, Carla Filipe, Catarina Botelho, Diogo Evangelista, Dalila Gonçalves, Francisco Queirós, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, Kiluanji Kia Henda, Manuel Zimbro, Manuel Santos Maia, Mónica de Miranda, Pedro Barateiro, Projecto Teatral, Pedro Neves Marques, Sara Bichão, Sara & André ou Vasco Araújo.
2023, comemoram-se cinquenta anos de uma galeria histórica e impar na sua concepção programática. Celebra-se a memória dessa galerista mítica, Dulce d’Agro, sem esquecer que a sua história pessoal é também o testemunho da precariedade endémica de um sistema artístico e cultural. Neste país, social e politicamente conservador, ontem e hoje, transparece uma certa incapacidade em dialogar de forma sustentada com o pensamento contemporâneo.
“Com a Quadrum, participei em Feiras internacionais, desde 1977, divulgando o trabalho e a criação dos artistas portugueses; orgulho-me aliás de ter aberto este caminho para a arte portuguesa. Realizei na Quadrum, com colaborações plurais, cursos de arte moderna e estética, promovi cursos de gravura, com isso procurei sensibilizar e informar sobre a arte moderna contemporânea. Fiz com esta actividade uma pequena fogueira cultural onde se aqueceram os espíritos apaixonados da arte, como eu.”
Dulce d’Agro, 1990 »
P.M. _ texto de apresentação do projecto
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Scopio Magazine Arquitetura, Arte e Imagem

Participo como editor nesta revista, que será apresentada no próximo dia 5. Farei uma breve apresentação da secção da qual sou respoinsável.

ANUNCIOSCOPIOFINAL

No dia 5 de Junho de 2023, às 18h00, na Casa Comum (Reitoria) da U. Porto vai ter lugar a apresentação pública da revista Scopio Magazine Arquitetura, Arte e Imagem, bem como a abertura oficial da sua Chamada Aberta – Utopia do Volume 1 e o lançamento da edição especial scopio Magazine AAI Volume 0.

O programa do evento integra uma mesa redonda cuja abertura estará a cargo de Fátima Vieira (Vice-reitora da U. Porto – Cultura, Museus e U.Porto Press), seguindo-se a apresentação da revista por parte do seu diretor Pedro Leão Neto (FAUP).

Após este início, será dada a palavra a cada um dos editores da revista, nomeadamente David Viana (CEAU / FAUP – UPT), Isa Clara Neves (CES / CEAU / FAUP), José Carneiro (FBAUP / i2ADS), Maria Neto (CEAU / FAUP – UBI), Mário Mesquita (FAUP / FBAUP / i2ADS) e Miguel Leal (FBAUP / i2ADS) e o debate que se segue terá como mote a edição especial scopio Magazine AAI Nº 0 e será moderado por Fátima Vieira.

Este evento conta ainda com a presença dos autores convidados para este Volume 1 scopio Magazine Arquitetura, Arte – UTOPIA, nomeadamente Sofia Marques da Silva (CIIE / FPCEUP) e José Carlos Mota (DCSPT).

Pedras – Finissage

A nossa exposição “Pedras” (Miguel Leal, Carla Cruz e Cláudia Lopes) encerra no próximo Sábado, dia 21 de Janeiro, com uma visita final aos espaços e uma conversa.
às 14h no Museu das Trilobites, em Canelas, Arouca
às 15h30 no Mosteiro de Arouca

Our exhibition “Pedras” (Miguel Leal, Carla Cruz and Cláudia Lopes) at the Museu das Trilobites and at the Monastery of Arouca, with a final visit to both spaces and a talk.
2pm at the Trilobite Museum in Canelas, Arouca
3.30pm at the Monastery of Arouca

 

 

Pedras_finissage

 

“Pedras” é uma exposição de Carla Cruz, Claudia Lopes e Miguel Leal no Mosteiro de Arouca e no Museu das Trilobites. Resulta de alguns meses de trabalho e residência intermitente entre Castelo de Paiva, Arouca e S. Pedro do Sul, no âmbito do projecto SHS.
Este projeto tem como premissa olhar as marcas resultantes das atividades mineiras em três territórios diferentes, no eixo que vai de Valongo a Castelo de Paiva e Arouca. Carla Cruz, Cláudia Lopes e Miguel Leal trabalharam sobretudo em volta do território do Arouca Geopark. Dos resíduos depositados em escombreiras, dos resíduos arquitectónicos, mas também dos resíduos político-poéticos deixados na paisagem e nos corpos, na memória das gentes e da terra, resulta em parte esta exposição. |

“Pedras” (Stones) is an exhibition by Carla Cruz, Claudia Lopes and Miguel Leal at the Monastery of Arouca and at the Trilobite Museum. It’s the result of some months of work and intermittent residence between Castelo de Paiva, Arouca and S. Pedro do Sul, as part of the SHS Project.
This project’s premise is to look at the marks resulting from mining activities in three different territories, in the axis that goes from Valongo to Castelo de Paiva and Arouca, North of Portugal. Carla Cruz, Cláudia Lopes and Miguel Leal worked mainly around the territory of Arouca Geopark. This exhibition partly results from the waste deposited in heaps, from the architectural waste, but also from the political-poetic waste left in the landscape and on the bodies, in the memory of the people and on the land.

 

Museu das Trilobites
Centro de Interpretação Geológica de Canelas
Lugar de Cima, 4540-252 Canelas – Arouca

Por marcação

GPS Lat. 40.96516 N | -8.214535 W
museudastrilobites.pt
geral@museudastrilobites.pt
+351 962 657 092

Mosteiro de Arouca
Largo Santa Mafalda, 4540-108 Arouca

Terça a Domingo
09:30 às 12:00
14:00 às 17:00

GPS 40.928013, -8.246515
https://www.mosteirosanorte.gov.pt/mosteiro-de-arouca
msmarouca@culturanorte.gov.pt
+351 256 943 321

 

 

Pedras (Opúsculo)

O pequeno opúsculo “Pedras” foi feito para acompanhar a nossa exposição — minha, da Carla Cruz e da Cláudia Lopes — no Museu das Trilobites e no Mosteiro de Arouca, inaugurada no dia 20 de Dezembro, no âmbito do Projecto SHS. Com concepção gráfica da Joana Lourencinho Carneiro e impressão por Joana & Mariana em Riso Print, o seu formato é inspirado num antigo opúsculo ainda à venda no Mosteiro de Arouca. São 12 páginas em que se ensaia graficamente duas ideias importantes do trabalho que conduziu à exposição — por um lado, que o mundo subterrâneo é uma paisagem mental e, por outro, que uma percepção é uma alucinação verdadeira —, incluindo também nas suas páginas centrais um excerto do livro Volfrâmio, de Aquilino Ribeiro. | The small booklet “Pedras” was made as a companion to our exhibition — with me, Carla Cruz and Cláudia Lopes — at the Trilobites Museum and the Monastery of Arouca, opening on 20th December, as part of the SHS Project. With graphic Design by Joana Lourencinho Carneiro and printing by Joana & Mariana in Riso Print, its format is inspired in an old booklet still on sale at the Monastery of Arouca.  The booklet is a graphic essay with 12 pages in which we find two important ideas from the work that led to the exhibition  — on the one hand, that the underground world is a mental landscape and, on the other, that a perception is a true hallucination —, also including in its central pages an excerpt from the book Volfrâmio, by the Portuguese writer Aquilino Ribeiro.

 

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Pedras (Inauguração 20 Dez)

“Pedras” é uma exposição minha, da Carla Cruz e da Cláudia Lopes no Museu das Trilobites e no Mosteiro de Arouca. Resulta de alguns meses de trabalho e residência intermitente entre Castelo de Paiva, Arouca e S. Pedro do Sul.

A exposição inaugura na próxima 3a feira, dia 20 de Dezembro, em dois momentos.

às 11h no Museu das trilobites, em Canelas, Arouca (inclui uma visita à Pedreira das Ardósias Valério & Figueired0)
às 15h30 no Mosteiro de Arouca

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“Pedras” é uma exposição de Carla Cruz, Claudia Lopes e Miguel Leal no Mosteiro de Arouca e no Museu das Trilobites. 

A exposição foi desenvolvida no âmbito do projeto de investigação SHS – Soil health surrounding former mining areas: characterization, risk analysis, and intervention – NORTE-01-0145-FEDER-000056, uma parceria entre a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (através do i2ADS), Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Esse projeto tem como premissa olhar as marcas resultantes das atividades mineiras em três territórios diferentes, no eixo que vai de Valongo a Castelo de Paiva e Arouca. Carla Cruz, Cláudia Lopes e Miguel Leal trabalharam sobretudo em volta do território do Arouca Geopark. Dos resíduos depositados em escombreiras, dos resíduos arquitectónicos, mas também dos resíduos político-poéticos deixados na paisagem e nos corpos, na memória das gentes e da terra, resulta em parte esta exposição.

 

Museu das Trilobites
Centro de Interpretação Geológica de Canelas
Lugar de Cima, 4540-252 Canelas – Arouca

Por marcação

GPS Lat. 40.96516 N | -8.214535 W
museudastrilobites.pt
geral@museudastrilobites.pt
+351 962 657 092

Mosteiro de Arouca
Largo Santa Mafalda, 4540-108 Arouca

Terça a Domingo
09:30 às 12:00
14:00 às 17:00

GPS 40.928013, -8.246515
https://www.mosteirosanorte.gov.pt/mosteiro-de-arouca
msmarouca@culturanorte.gov.pt
+351 256 943 321

 

 

Animais, pedras ou plantas (fantasmas)

[…]

Ao caminharmos sozinhos pelos trilhos, que levam por vezes nomes misteriosos, lembrando velhos usos e histórias, acabámos a falar sozinhos ou a ouvir vozes. Ninguém me convence que as montanhas não são habitadas por fantasmas. A um ritmo que é o seu, lento e inesperado, esses fantasmas falam ou deixam-nos pistas. Podem ser animais, pedras ou plantas. A seu modo todos falam. No entanto, nem sempre é fácil falar ou entender a sua língua. Há uma aprendizagem e isso precisa de tempo.

[…]

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Escola de Macieira

Quase a terminar a residência na Escola de Macieira, a convite da Rita Castro Neves e do Daniel Moreira. Uma semana de muito calor e de encontros inesperados com fantasmas nas montanhas entre S. Pedro do Sul e Arouca. Dias luminosos e um pouco melancólicos, às vezes sem ver viv’alma do nascer ao pôr do sol.

Almost finishing the residency at Escola de Macieira, kindly invitated by Rita Castro Neves and Daniel Moreira. A week of extreme heat and unexpected encounters with ghosts in the mountains between S. Pedro do Sul and Arouca. Bright and somehow melancholic days, sometimes without seeing a living soul from sunrise to sunset.

 

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