Trabalho Capital – o livro

Será lançado amanhã, sábado, no Centro de Arte Oliva, o belo livro Trabalho Capital, com edição do Paulo Mendes e que, entre outras coisas, documenta a exposição TRABALHO CAPITAL # ENSAIO SOBRE GESTOS E FRAGMENTOS e # GREVE GERAL, na qual participei algures entre 2019 e 2020.

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TRABALHO CAPITAL
um livro publicado por Centro de Arte Oliva – Câmara Municipal de São João da Madeira e IN.TRANSIT editions
Editores

Paulo Mendes com a colaboração de Jorge Leandro Rosa

Textos de Bruna Ferreira, Corsino Vela, Emília Tavares, João Freire, Jorge Leandro Rosa, Paulo Mendes, Sandra Vieira Jürgens, Sara Castelo Branco, Susana Mouzinho e Susana Rodrigues

Concepção e design do livro-projecto: Atelier d’Alves (Sérgio Alves) + Paulo Mendes
Impressão: Gráfica Maiadouro
2023, 490 páginas a cores e preto e branco no formato 28x21cm

 

um projecto curatorial com a participação dos artistas >
(A) A Kills B, A. R. Penck, Alberto García-Alix, Albuquerque Mendes, Alexandre Baptista, Álvaro Lapa, Amélia Alexandre, Ana Janeiro, Ana Jotta, André Alves, André Cepeda, André Guedes, André Lemos, André Príncipe, André Silva, Andres Serrano, Ângela Ferreira, Ângelo de Sousa, António Areal, António Charrrua, António Melo, António Olaio, António Palolo, António Sena, Arlindo Silva, Artur Barrio (B) Beatriz Albuquerque (C) Carla Castiajo, Carla Cruz, Carla Filipe, Carlos Aires, Carlos Botelho, Carlos Correia, Cindy Sherman (D) Damien Hirst, Dinis Santos (E)Edgar Martins, Eduardo Batarda, Eduardo Matos (F) Fábio Colaço, Fabrizio Matos, Fernando José Pereira, Fernando J. Ribeiro, Fernando Lanhas, Filipa Fernandes, Fiona Rae, Franz West (G) Gabriel Abrantes, Gonçalo Barreiros, Gonçalo Pena, Graça Pereira Coutinho (H) Helena Almeida, Horácio Frutuoso, Hugo de Almeida Pinho (I) Inês Norton (J) Jérémy Pajeanc, Joan Fontcuberta, Joana Rosa, João Ferro Martins, João Gigante, João Louro, João Marçal, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira, João Penalva, João Pombeiro, João Tabarra, Joaquim Bravo, Joaquim Rodrigo, Jonathan Meese, Jorge Molder, José Almeida Pereira, José Maçãs de Carvalho, José Pedro Croft, Júlia Ventura, Julião Sarmento (L) Leonel Moura, Lourdes Castro, Ludgero Almeida, Luís Paulo Costa, Luísa Correia Pereira, Luísa Mota (M) Manuel Baptista, Manuel Botelho, Manuel Santos Maia, Maria Helena Vieira da Silva, Maria Trabulo, Mário Cesariny, Martin Kippenberger, Martinho Costa, Mauro Cerqueira, Max Fernandes, Miguel Leal, Miguel Palma, Mimmo Rotella, Muntean & Rosenblum, Musa Paradisíaca (N) Nan Goldin, Nikolai Nekh, Nobuyoshi Araki, Noé Sendas, Nuno Cera, Nuno Nunes-Ferreira, Nuno Pimenta, Nuno Ramalho, Nuno Sousa Vieira (P) Paulo Ansiães Monteiro, Paulo Mendes, Paulo Nozolino, Pedro Cabral Santo, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Pedro Gomes, Pedro Infante, Pedro Portugal, Pedro Proença, Pierre Candide, Pires Vieira, Primeira Desordem (R) Ricardo Valentim, Rinus Van de Velde, Rita GT, Robert Barry, Rui Manuel Vieira, Rui Neto (S) Sara & André, Sophie Calle, Stephan Balkenhol, Stuart Carvalhais, Susana Mendes Silva (T) Thomaz de Mello, Tiago Alexandre, Tiago Baptista, Tiago Madaleno (V) Valter Vinagre, Vanessa Beecroft (X) Xavier Almeida, Xavier Paes (Y) Yonamine
um projecto curatorial com a participação dos antigos trabalhadores da Fábrica Oliva >
Abel Simão, António Aires Coelho, António Bernardo, António Ribeiro da Costa, Magalhães dos Santos, Valdemar Olive

QUADRUM 50 ANOS, uma fogueira cultural

HOJE > INAUGURAÇÃO
imagem da inauguração da exposição de Rocha Pinto com concerto dos Telectu, 1985 > Arquivo Galeria Quadrum
INAUGURAÇÃO _ dia 16 (sábado) Setembro, 21:00h _ Galeria Quadrum_Lisboa
com a performance [SOUNDCHECKS ] de António Olaio e António Poppe a partir da documentação histórica do arquivo da Quadrum.
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obras históricas + 500 documentos do arquivo da Quadrum
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[ um projecto curatorial de Paulo Mendes ]
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Exposição-instalação com obras de >
Alberto Carneiro
Alexandra do Carmo
Ana Hatherly
António Olaio
Cristina Mateus
E. M. de Melo e Castro
Ernesto de Sousa
Fernando Brito / Ases da Paleta
João Vieira
Jorge Molder
Julião Sarmento
Miguel Leal
Miguel Palma
Salette Tavares
entre outros artistas e com apresentações performativas nessa noite de inauguração de António Olaio e António Poppe a partir da documentação histórica do arquivo da Quadrum.
Trinta anos depois de lá ter realizado a minha segunda exposição individual: Do It Yourself – Faça Você Mesmo (1993) e O Processo (1994), volto agora à Galeria Quadrum enquanto artista-curador para produzir um novo projecto de investigação-especulação sobre a memória e o arquivo desta galeria histórica e fundamental nas décadas de 1970 e 1980 no contexto artístico português, para celebrar os 50 anos da Quadrum e dessa figura ímpar que foi a sua primeira directora Dulce d’Agro!
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imagem da inauguração da exposição de Rocha Pinto com concerto dos Telectu, 1985 > Arquivo Galeria Quadrum

imagem da inauguração da exposição de Rocha Pinto com concerto dos Telectu, 1985 > Arquivo Galeria Quadrum

« 1973, Dulce d’Agro abre a Galeria Quadrum a 22 de Novembro com a exposição coletiva “Artistas Modernos Portugueses.”

Poucos meses depois e apenas com duas exposições realizadas acontece a Revolução dos Cravos, exterminando um regime ditatorial fascista de meio século.
Na conturbada década de 1970, a cultura e a política estavam em agitação e transformação permanente. Em Portugal a Galeria Quadrum será um dos lugares privilegiados para assistir a essas mudanças na sociedade portuguesa, seja no pensamento cultural seja na acção política, em que muitos desses artistas estavam empenhados.
Dulce d’Agro ateou uma fogueira cultural, como declarou numa entrevista, alimentada por uma comunidade de criadores e sustentada economicamente por ela. A história da sua vida confunde-se com a história da galeria Quadrum. Na efemeridade da sua acção, iluminou as sombras de um Portugal marcado pelos anos de chumbo do Estado Novo; a liberdade criativa exposta na Quadrum transformou os modos de produção, internacionalização, divulgação e apresentação de exposições.
A lista de artistas apresentados na Galeria Quadrum ao longo de cinquenta anos de exposições é extensa. Numa primeira fase, entre 1973 e 1995, sob a direcção de Dulce d’Agro podemos destacar nomes como Alberto Carneiro, Ana Hatherly, Álvaro Lapa, Ana Vieira, António Palolo, António Sena, E.M. de Melo e Castro, Eduardo Nery, Eurico Gonçalves, Fernando Calhau, Graça Pereira Coutinho, Ernesto de Sousa, Irene Buarque, João Vieira, Joaquim Bravo, Joaquim Rodrigo, Jorge Pinheiro, José Barrias, José Conduto, José de Carvalho, José de Guimarães, Julião Sarmento, Karel Appel, Leonel Moura, Manuel Baptista, Nikias Skapinakis, Noronha da Costa, Patrícia Garrido, Manuel Valente Alves, Pedro Calapez, Pedro Portugal, Pires Vieira ou Salette Tavares, que com ela colaboraram, muitos deles de forma regular e cúmplice.
Na fase final da sua direcção voltou a apresentar alguns autores que se tornariam fundamentais da década de 1990 que se iniciava: Cristina Mateus, Carlos Vidal, Fernando Brito, Miguel Leal, Miguel Palma, Rui Serra e Paulo Mendes.
O fim de século coincide com um fim de ciclo. Dulce d’Agro (1915-2011) encontra-se doente, e não pode continuar a acompanhar os destinos da sua Galeria, sendo dado por terminado o seu contrato de arrendamento com a Câmara Municipal de Lisboa. Segue-se um período incerto para o futuro da Galeria Quadrum, com encerramentos intermitentes, interrompidos entre 1999 e 2005 por uma programação sob a direcção de António Cerveira Pinto e a sua Aula do Risco. Mais tarde, em 2010, a Câmara Municipal de Lisboa, através da sua empresa municipal EGEAC, retoma o controle sobre o espaço da Galeria e da sua programação.
Uma nova geração de criadores, a par de exposições antológicas históricas, vai integrando as diferentes propostas e ciclos curatoriais como: Ângela Ferreira, André Guedes, Ana Jotta, Alexandra do Carmo, Ana Mendieta, André Romão, António Bolota, António Ole, Bruno Pacheco, Carla Filipe, Catarina Botelho, Diogo Evangelista, Dalila Gonçalves, Francisco Queirós, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, Kiluanji Kia Henda, Manuel Zimbro, Manuel Santos Maia, Mónica de Miranda, Pedro Barateiro, Projecto Teatral, Pedro Neves Marques, Sara Bichão, Sara & André ou Vasco Araújo.
2023, comemoram-se cinquenta anos de uma galeria histórica e impar na sua concepção programática. Celebra-se a memória dessa galerista mítica, Dulce d’Agro, sem esquecer que a sua história pessoal é também o testemunho da precariedade endémica de um sistema artístico e cultural. Neste país, social e politicamente conservador, ontem e hoje, transparece uma certa incapacidade em dialogar de forma sustentada com o pensamento contemporâneo.
“Com a Quadrum, participei em Feiras internacionais, desde 1977, divulgando o trabalho e a criação dos artistas portugueses; orgulho-me aliás de ter aberto este caminho para a arte portuguesa. Realizei na Quadrum, com colaborações plurais, cursos de arte moderna e estética, promovi cursos de gravura, com isso procurei sensibilizar e informar sobre a arte moderna contemporânea. Fiz com esta actividade uma pequena fogueira cultural onde se aqueceram os espíritos apaixonados da arte, como eu.”
Dulce d’Agro, 1990 »
P.M. _ texto de apresentação do projecto
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Pedras (Opúsculo)

O pequeno opúsculo “Pedras” foi feito para acompanhar a nossa exposição — minha, da Carla Cruz e da Cláudia Lopes — no Museu das Trilobites e no Mosteiro de Arouca, inaugurada no dia 20 de Dezembro, no âmbito do Projecto SHS. Com concepção gráfica da Joana Lourencinho Carneiro e impressão por Joana & Mariana em Riso Print, o seu formato é inspirado num antigo opúsculo ainda à venda no Mosteiro de Arouca. São 12 páginas em que se ensaia graficamente duas ideias importantes do trabalho que conduziu à exposição — por um lado, que o mundo subterrâneo é uma paisagem mental e, por outro, que uma percepção é uma alucinação verdadeira —, incluindo também nas suas páginas centrais um excerto do livro Volfrâmio, de Aquilino Ribeiro. | The small booklet “Pedras” was made as a companion to our exhibition — with me, Carla Cruz and Cláudia Lopes — at the Trilobites Museum and the Monastery of Arouca, opening on 20th December, as part of the SHS Project. With graphic Design by Joana Lourencinho Carneiro and printing by Joana & Mariana in Riso Print, its format is inspired in an old booklet still on sale at the Monastery of Arouca.  The booklet is a graphic essay with 12 pages in which we find two important ideas from the work that led to the exhibition  — on the one hand, that the underground world is a mental landscape and, on the other, that a perception is a true hallucination —, also including in its central pages an excerpt from the book Volfrâmio, by the Portuguese writer Aquilino Ribeiro.

 

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Pedras (Inauguração 20 Dez)

“Pedras” é uma exposição minha, da Carla Cruz e da Cláudia Lopes no Museu das Trilobites e no Mosteiro de Arouca. Resulta de alguns meses de trabalho e residência intermitente entre Castelo de Paiva, Arouca e S. Pedro do Sul.

A exposição inaugura na próxima 3a feira, dia 20 de Dezembro, em dois momentos.

às 11h no Museu das trilobites, em Canelas, Arouca (inclui uma visita à Pedreira das Ardósias Valério & Figueired0)
às 15h30 no Mosteiro de Arouca

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“Pedras” é uma exposição de Carla Cruz, Claudia Lopes e Miguel Leal no Mosteiro de Arouca e no Museu das Trilobites. 

A exposição foi desenvolvida no âmbito do projeto de investigação SHS – Soil health surrounding former mining areas: characterization, risk analysis, and intervention – NORTE-01-0145-FEDER-000056, uma parceria entre a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (através do i2ADS), Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Esse projeto tem como premissa olhar as marcas resultantes das atividades mineiras em três territórios diferentes, no eixo que vai de Valongo a Castelo de Paiva e Arouca. Carla Cruz, Cláudia Lopes e Miguel Leal trabalharam sobretudo em volta do território do Arouca Geopark. Dos resíduos depositados em escombreiras, dos resíduos arquitectónicos, mas também dos resíduos político-poéticos deixados na paisagem e nos corpos, na memória das gentes e da terra, resulta em parte esta exposição.

 

Museu das Trilobites
Centro de Interpretação Geológica de Canelas
Lugar de Cima, 4540-252 Canelas – Arouca

Por marcação

GPS Lat. 40.96516 N | -8.214535 W
museudastrilobites.pt
geral@museudastrilobites.pt
+351 962 657 092

Mosteiro de Arouca
Largo Santa Mafalda, 4540-108 Arouca

Terça a Domingo
09:30 às 12:00
14:00 às 17:00

GPS 40.928013, -8.246515
https://www.mosteirosanorte.gov.pt/mosteiro-de-arouca
msmarouca@culturanorte.gov.pt
+351 256 943 321

 

 

“No vasto universo das imagens”

“No vasto universo das imagens”
Arte Contemporânea na Coleção da Câmara Municipal da Maia

4 de março a 17 de abril
(Terça a domingo, das 10h00 às 22h00)
Inauguração: 4 de março às 19h00
Fórum da Maia
Curadoria: José Maia

ARTISTAS
Abílio-José Santos, Álvaro Siza Vieira, Ana Rainha, Ana Vidigal, Carlos Vidal, Felícia Teixeira e João Brojo, Francisco Tropa, Gil Madeira, Isaque Pinheiro, João Campolargo Teixeira, João Jacinto, Luís Aly, Luís Grifu, Marco Jerónimo, Marta Wengorovius, Miguel Leal, Miguel Palma, Moradavaga, Paulo Scavullo, Pedro Cabrita Reis, Pedro Ruiz, Robert Schad, Rui Serra, Rui Toscano, Sara Rodrigues e Rodrigo Camacho, Sérgio Leitão, Sobral Centeno, Zulmiro de Carvalho, entre outros.
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‘Fendas Intemporais’

Hoje, às 17h, na FBAUP, inaugura a exposição ‘Fendas Intemporais’ de Artur Leão e Jiôn Kiim, com minha curadoria, a pretexto do lançamento da Scopionewspaper # 6-

Today, at 5PM, opens at FBAUP the exhibition ‘Fendas Intemporais’ with works by Artur  Leão and Kiim Jiôn, curated by me on the occasion of the presentation of Scopionewspaper #6-

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Geometria Sónica no CIAJG

Abre este sábado, às 21.30, no CIAJG, em Guimarães a exposição Geometria Sónica, uma extensão do projecto de residências que teve lugar no Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas (Ribeira Grande, Açores) entre 2018 e 2019.

Opens this Saturday, at 9.30 pm, at CIAJG, in Guimarães, the exhibition Geometria Sónica, an extension of the project of residences that took place in the Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas (Ribeira Grande, Azores) between 2018 and 2019.

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Mesa-oráculo (grande)

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Mesa-oráculo (grande), 2019

(no chão/on the floor)

Na exposição TRABALHO CAPITAL # ENSAIO SOBRE GESTOS E FRAGMENTOS, curada pelo Paulo Mendes para o Centro de Arte Oliva, em S. João da Madeira, 2019.
Fotografia: Paulo Mendes Archive Studio / Pedro Figueiredo

TRABALHO CAPITAL – Inauguração

Inaugura amanhã, dia 13 de Abril, no Centro de Arte Oliva, em S. João da Madeira, a exposição Trabalho Capital- Ensaio sobre Gestos e Fragmentos, curada pelo Paulo Mendes e na qual participarei com uma nova versão das minhas mesas-oráculos.

It opens tomorrow, April 13th, at the Centro de Arte Oliva, in S. João da Madeira, Portugal, the exhibition Trabalho Capital -Ensaio sobre Gestos e Fragmentos (Capital Work – Essay on Gestures and Fragments), curated by Paulo Mendes and in which I will take part with a new version of my mesas-oráculos (oracle tables).

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TRABALHO CAPITAL
ENSAIO SOBRE GESTOS E FRAGMENTOS

Uma exposição-instalação comissariada por PAULO MENDES a partir da COLEÇÃO NORLINDA E JOSÉ LIMA no Centro de Arte Oliva

INAUGURAÇÃO _ 13 DE ABRIL 2019_ SÁBADO_ 21:30H

Na noite de inauguração vão acontecer performances de ANTÓNIO OLAIO, ANDRÉ ALVES, MANUEL SANTOS MAIA, XAVIER PAES
e DJSET com DONE DEAL e TENDENCY
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TRABALHO CAPITAL # ENSAIO SOBRE GESTOS E FRAGMENTOS
uma exposição-instalação com a participação entre outros de _

A KILLS B / ANDRÉ ALVES / ALBUQUERQUE MENDES / ÁLVARO LAPA / ANA JOTTA / ANDRÉ CEPEDA / ANDRÉ GUEDES / ANDRES SERRANO / ÂNGELA FERREIRA / ÂNGELO DE SOUSA / ANTÓNIO AREAL / ANTÓNIO CHARRRUA / ANTÓNIO OLAIO / ANTÓNIO PALOLO / ANTÓNIO SENA / ARLINDO SILVA / ARTUR BARRIO / BEATRIZ ALBUQUERQUE / CARLA FILIPE / CARLOS BOTELHO / CARLOS CORREIA / CINDY SHERMAN / DAMIEN HIRST / DINIS SANTOS / EDUARDO BATARDA / EDUARDO MATOS / FERNANDO J. RIBEIRO / FRANZ WEST / GABRIEL ABRANTES / GONÇALO BARREIROS / GONÇALO PENA / GRAÇA PEREIRA COUTINHO / HELENA ALMEIDA / HORÁCIO FRUTUOSO / HUGO DE ALMEIDA PINHO / INÊS NORTON / JÉRÉMY PAJEANC / JOANA ROSA / JOÃO LOURO / JOÃO MARÇAL / JOÃO MARIA GUSMÃO + PEDRO PAIVA / JOÃO PEDRO VALE + NUNO ALEXANDRE FERREIRA / JOÃO TABARRA / JOAQUIM BRAVO / JOAQUIM RODRIGO / JORGE MOLDER / JORGE QUEIROZ / JOSÉ ALMEIDA PEREIRA / JOSÉ LOUREIRO / JOSÉ PEDRO CROFT / JULIÃO SARMENTO / LEONEL MOURA / LOURDES CASTRO / LUDGERO ALMEIDA / LUÍS PAULO COSTA / LUÍSA MOTA / LUÍSA PEREIRA COSTA / MARTIN KIPPENBERGER / MANUEL BAPTISTA / MANUEL BOTELHO / MÁRIO DIONÍSIO / MANUEL SANTOS MAIA / MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA / MARIA TRABULO / MARTINHO COSTA / MAX FERNANDES / MIGUEL LEAL / MICHELANGELO PISTOLETTO / MIGUEL PALMA / MIMMO ROTELLA / MUSA PARADISÍACA / NAN GOLDIN / NUNO PIMENTA / NUNO RAMALHO / NUNO SOUSA VIEIRA / PAULO NOZOLINO / PEDRO CABRAL SANTO / PEDRO CABRITA REIS / PEDRO CALAPEZ / PEDRO PORTUGAL / PEDRO PROENÇA / PIRES VIEIRA / RICARDO VALENTIM / ROSA RAMALHO / SARA & ANDRÉ / SÓNIA DELAUNAY / SOPHIE CALLE / STEPHAN BALKENHOL / STUART CARVALHAIS / SUSANA MENDES SILVA / TIAGO ALEXANDRE / TIAGO MADALENO / TIAGO BAPTISTA / THOMAZ DE MELLO / VANESSA BEECROFT / XAVIER ALMEIDA / XAVIER PAES
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TRABALHO CAPITAL # ENSAIO SOBRE GESTOS E FRAGMENTOS 

“A luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento.”
Milan Kundera

“A cultura é a regra, a arte é a excepção. Faz parte da regra querer a morte da excepção.”
Jean-Luc Godard

 Nesta exposição-instalação coloca-se em diálogo a colecção Norlinda e José Lima com novas obras realizadas para este projecto, outras já produzidas e, igualmente, material documental e técnico do espólio museológico industrial relacionado com a história da Fábrica Oliva. Pretende-se convocar a memória histórica, social e política da Oliva, confrontando-a com o nosso tempo e o actual espaço expositivo.
A convocação desse património material e imaterial é uma das componentes importantes deste projecto, tendo como premissa aqui reunir trabalhos que estejam de forma mais directa ou indirectamente relacionados com algumas ideias e conceitos que podemos inventariar e debater com a ideia de TRABALHO.
Nesta Fábrica, fundada nos anos 20 do século passado e definitivamente fechada em 2010, existe agora um espaço cultural. Aqui assistimos à fragmentação e recomposição de um espaço fabril, que permite novos usos e sentidos performativos.
Numa cidade com um grande parque industrial, deseja-se não obliterar essa memória, mas convocá-la para este projecto, que vai confrontar os habitantes da cidade e os visitantes que chegam de fora, com uma realidade industrial passada e presente. A ocupação de uma antiga Fábrica por um projecto cultural levanta questões sobre a relação entre trabalho e cultura, entre valores materiais (produção de capital) e imateriais (produção de cultura).
Nesta exposição-instalação, a memória do espaço de trabalho, fabril e industrial será reactivada através de documentação fotográfica e fílmica. Foram realizadas um conjunto de entrevistas a antigos operários, iniciando, assim, um arquivo oral e de vídeo que vai ser exibido na exposição como forma de devolver a Fábrica Oliva à cidade e restabelecer uma ponte com o passado.
A cenografia da exposição irá remeter para um espaço industrial em (re)construção, evocando-se as reminiscências do passado industrial em confronto com a produção contemporânea de cultura. A materialização dessas memórias é realizada através de propostas de transformação e práticas espaciais que exploram leituras interdisciplinares do património arquitectónico e dos espaços pós-industriais, mobilizando-se a participação das artes visuais, arquitectura e imagem em movimento. Pretende-se aprofundar, na sua pesquisa, diferentes ferramentas da antropologia, história ou arqueologia, através da pesquisa de terreno ou da documentação em arquivo. Neste projecto convidamos o público, os criadores e investigadores a explorar a dimensão cultural do espaço físico pós-industrial.
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TRABALHO CAPITAL # ENSAIO SOBRE GESTOS E FRAGMENTOS
CENTRO DE ARTE OLIVA situado na OLIVA CREATIVE FACTORY localizada em São João da Madeira
CENTRO DE ARTE OLIVA _ www.centrodearteoliva.pt

Rua da Fundição 240
3700-119 São João da Madeira
tel_256 004 190
centrodearteoliva@cm-sjm.pt
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TRABALHO CAPITAL _ COMITÉ DE PRODUÇÃO
concepção do projecto / coordenação geral da produção e curadoria _ Paulo Mendes
produção executiva _ Rui Manuel Vieira e Rogério Ribeiro
produção e investigação _ Susana Rodrigues
registo documental _ Israel Pimenta