A man named ray

imagem-draft

Para este exercício parti do vídeo “Retour à la Raison” de Man Ray.

A sua relação com a imagem é enorme e bem conhecida, principalmente pelas suas fotografias.

Chamou-me a atenção a sua experimentação no caso das imagens em movimento, e principalmente pela metodologia processual na concretização do vídeo em questão.

Ele recorre a pregos, sal e pimenta para a criação de novas imagens e mistura-as com imagens da vida real, com uma grande espontaneidade e liberdade.

Inserindo o vídeo no contexto de som e imagem, fica claramente a faltar o som, e daí surgiu a minha primeira proposta, que consistia em explorar o campo sonoro, expandindo o vídeo em questão.

Daí surgiram outras ideias, que ainda estão a ser pensadas e que precisam de ser discutidas.

Tendo mais uma vez o vídeo do Man Ray como ponto de partida, ou não, seria criar um site/plataforma em que o vídeo estaria sempre presente e que o utilizador tivesse a liberdade de adicionar os sons que quisesse ao vídeo.

Funcionaria como um editor on-line, em que o utilizador pode adicionar os sons on-line, misturava-os, samplava-os, ou pode mesmo criar composições sonoras aleatórias, procurando sons através de meta tags, sendo que toda a composição é montada com base num algoritmo previamente desenhado.

Isto cria a possibilidade de experimentar vários caminhos no campo sonoro, misturando o som com a imagem, e na minha opinião, conservando a identidade experimentalista deste trabalho do Man Ray.

O desafio desta proposta passa também pela colaboração com alguém que perceba de programação informática, pois está dependente disso, principalmente na criação e integração do interface.

Interessa-me abordar a relação dos meios digitais e principalmente a disseminação de conteúdo e o papel do autor/criador nos dias de hoje, por exemplo ao recurso do found footage e no caso deste trabalho o recurso a found sound.

 

videografia:

http://www.ubu.com/film/ray_retour.html

 

Uma inspiração (sendo que o seu trabalho é focado apenas na visualização)

Lev Manovich

http://lab.softwarestudies.com/

 

José Guerra

A publicidade e a Comunicação

A publicidade e a Comunicação

Tanto na área das artes, como em qualquer outra área, a chamada ‘publicidade’ é muito importante para os dias de hoje, esta considerada também um audiovisual, surgiu já no final do século XVIII, após a revolução francesa. Com o objectivo de fazer propaganda, qualquer que fosse o produto, ou serviço a ser vendido. No caso das artes, utilizamos este serviço para dar a conhecer o nosso trabalho, divulgar exposições, publicações, eventos, ect. No entanto este audiovisual pode até funcionar como um meio do próprio trabalho artístico, um meio na qual a comunicação é o ponto central.

Na nossa sociedade nunca houve uma numerosa e excessiva quantidade de imagens e mensagens publicitárias, influenciando comportamentos e transformando as relações humanas por meio do consumo. Diante disso, campanhas as publicitárias encontraram um diferencial pela singular actuação de diferentes expressões artísticas, como música, pintura, teatro, cinema, e até o circo, que estimulam a imaginação de espectador, visto pela semiótica como o fazer – querer. Seduzem-no, por intermédio das emoções, dos sentimentos, da irrealidade do sonho, revestindo produtos e serviços como propriedades capazes de suplantar faltas geradas sociedade. Provocam-no a adentrar na realidade da pesquisa (no caso especifico do analista) que, livre das emoções, dos estados de alma e valores passionais, entrega-se à ciência de desconstrução da significação, valendo-se, para tanto, de um instrumental teórico-metodológico.

Devido a constantes indagações relacionadas á aproximação tênue do discurso publicitário ao encontro da Arte, consequência da frequente apreciação e produção de peças publicitárias, entendemos que soluções criativas tanto na expressão como no conteúdo da mensagem conterem ao discurso. Publicitário qualidade artística que ultrapassa as funções de informar (fazer-saber) qualidades sobre atributos dos produtos e serviços, a fim de promover a venda.

Nesse prisma, alinhados aos autores Luiz Celso de Piratininga e Jonh Berger, percebemos que a publicidade deixa de estar apenas condicionada a um inventário de regras, formuladas para produzir uma ‘boa propaganda’, para tornar-se uma criação artística que procura expressão em diversas formas, cores, sons, movimentos, falas e texturas, que se unem em manifestações sincréticas de beleza e sintonia do talento e da genialidade, dignas de serem consideradas como um verdadeira fenómeno estético, pois segundo D’ÁVILA, em explanações em sala de aula, a criação e da transpiração.

Não podemos nos esquecer, porém, que para avaliar os termos ‘verdadeiro’, ‘fenomeno’ e estético, precisamos dominar um ‘inventário de regras’. Sem elas não se poderá jamais confrontar ideias ou instruir preceitos.

Esta comunicação é suporte da vida na sociedade, creio que nenhum grupo poderia sobreviver se não existisse uma troca de comunicações entre os seus elementos. Para que haja a ideia de comunicação é preciso, no mínimo, duas pessoas, por exemplo, uma conversa por telemóvel, a que fala é o emissor e a que escuta é o receptor, o que se diz é a mensagem entre elas, o telefone é o meio e o código utilizado é a língua portuguesa, se for esse o caso.

Do mesmo modo que a ferramenta é, de algum modo, o prolongamento da mão ou, até mesmo a ‘terceira mão’, os media são também o prolongamento dos sentidos. Foi sobretudo através do emissor e do receptor, que a comunicação fez os processos que conhecemos hoje em dia, alcançando a sua actual importância. Se assim tal não tivesse acontecido, acontecia como na pré-história, onde o número limitado de casas permitia que falando em voz alta, qualquer pessoa pudesse ser ouvida por todos os outros habitantes. Os processos registados no sentido de conseguir comunicar, a uma distância cada vez maior, foram muito numerosos, passando primeiro pelo estafeta encarregado de transmitir curtas mensagens verbais, sobretudo pelos sinais de fumo. Entretanto, a descoberta da escrita veio dar um grande impulso, originando o transporte de mensagens verbais, por vários estafetas, por pombos-correio, etc.

Tal como a afirmação de Marshall Meluchan ‘The médium is the message’ é bem significativa á importância dos media e veio revolucionar o conceito moderno da comunicação. O conhecimento profundo dos ‘media’ é uma das especializações da comunicação. A nomenclatura adotada é variada, pois também são designados por veículos, meios, suportes ou instrumentos de comunicação. A forma de catalogar, também não é uniforme e varia muitas vezes segunda a técnica utilizada. Assim, em publicidade, dividem-se normalmente em ‘media’ e ‘massimedia’ ou ainda em meios gráficos, auditivos, visuais, audiovisuais e subsidiários. Em propaganda atende-se sobretudo ao de impacto que dão ás mensagens. Em relações publicas é corrente a divisão em meios de comunicação não empresas individuais e de massas.

Quanto às ‘orais’, todos os que são captados pelo ouvido, como a entrevista, o discurso, o boato, a canção, o telefone, o radio. Já nas visuais, como o seu nome indica, os que são captados pela visão, por exemplo, o panfleto, o cartaz, a carta, o livro, a revista, o jornal. No entanto, os audiovisuais são apreendidos simultaneamente pela vista e pelo ouvido, como o filme, o vídeo, o diapositivo e a televisão. Finalmente, as manifestações públicas, como as exposições, os concursos, provas desportivas, festas, desfiles, reuniões, são estes os principais suportes utilizados nas técnicas de comunicação.

A publicidade surgiu após a comunicação, podemos definir a publicidade como a técnica que tem por objectivo dar a conhecer um produto ou um serviço, estimulando o interesse por ele, com o fim de o vender.

O mundo que o teu corpo vê

Para realizar este trabalho de «Som e Imagem», optei por abordar temas que fazem parte da minha vida e dos que me são mais próximos: problemas de visão e cegueira. Comecei a ganhar um certo interesse sobre estes temas devido a ter visto um documentário sobre um rapaz sem olhos que conseguia ver através da aplicação de um sistema designado de «ultrassónico» normalmente utilizado por golfinhos, que consiste em produzir um som em específico que,  ao bater nos objectos em redor,  volta para a pessoa que o produz de forma a esta perceber qual a forma do objecto e a que distância se encontra. Tendo em conta isto, comecei a pesquisar sobre artistas com problemas visuais que trabalham no campo das artes (fotografia, cinema, escrita, etc). Pretendo realizar um trabalho que irá ser dividido, em principio, em três partes: primeira parte – a cegueira; segunda parte – artistas com problemas visuais; terceira parte – super heróis do cinema com problemas visuais.

Não é fácil abordar o tema da visão. Temos sempre uma certa sensibilidade quando se fala dos nossos olhos e do que eles podem ou não ver. Ficamos arrepiados quando pensamos na possibilidade de não ver, ficamos aterrorizados perante a escuridão total e ficamos em situação de stress se alguém nos tapa a visão. Mas, perante estas situações, algum de nós conhece realmente o que vê? Algum de nós sabe realmente ver o mundo? Para ver o mundo necessitamos da visão? Como pode um cego, um estrábico ou um míope ver o mundo do mesmo modo que alguém com total visão vê? Às vezes é necessário não ver para podermos ver a realidade do mundo e da arte.

Wim Wenders, cineasta, precisa de usar os seus óculos pois essa é das poucas formas de se sentir seguro. Com os óculos sente que o mundo pode ser visto á sua maneira e a sua forma de ver é através de frames. Um cineasta que viu o mundo desfocado nos seus primeiros anos de vida tem dificuldade em forcar-se com os seus óculos. Eugen Bavcar, fotógrafo, é cego desde muito novo, desistiu de tentar ver com os olhos dos outros e optou por ver como pretendia ver porque a realidade encontra-se na sua forma de ver. José Saramago, escritor, vê o mundo através dos seus óculos e das suas personagens porque ver o mundo sem a escrita é o mesmo que não ver e em grande parte das vezes a realidade existente perante os nossos olhos é mais irreal do que a verdade que queremos ver. Esref Armagan, pintor, é cego mas vê o mundo através dos seus pinceis, tintas e telas. Ele pinta aquilo que vê, ele vê aquilo que sente.

Afinal como é visto o mundo? Como é vista a arte por cada um de nós? Podemos fotografar sem ver? Podemos assistir a um filme sem ver totalmente? Podemos pintar uma paisagem sem visão? Como é possível saber que cada um de nós vê de forma igual? Como podemos saber que o azul para uns pode ser ou não amarelo para outros? Como é possível saber que as árvores que têm folhas pontiagudas á vista de uns não passam de pequenas bolas de algodão para outros? Será o mundo como nós o vemos? Será que vemos a verdade? A realidade?

 

Webgrafia/ Bibliografia:

Documentário Channel5 - «The boy who sees without eyes»:

http://www.channel5.com/shows/extraordinary-people/episodes/extraordinary-people-the-boy-who-sees-without-eyes

Documentário «Janela da Alma» por João Jardim e Walter Carvalho, 2001:

http://www.youtube.com/watch?v=56Lsyci_gwg

 

Carla Costa

O cinema que nos faz borrar as calças

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O Cinema é o casamento perfeito entre o som e a imagem. Os dois unem-se e fazem com que os nossos sentidos despertem. Muitas vezes não prestamos tanta atenção ao som enquanto vemos um filme, mas este é importantíssimo. Até a sua ausência é importante. O som faz com que nos concentremos na imagem e anula tudo o que está à nossa volta.

Quando penso em cinema e em som e imagem, vem-me logo à memória filmes de terror, suspense e mistério porque nesses filmes o som e a imagem são muito caraterísticos e ambos trabalham para despertar em nós sentimentos como o medo, a desconfiança, a tristeza, etc. Pior ainda é quando esses filmes são baseados em factos verídicos e pensamos que afinal a ficção não fica muito à frente da realidade. Ver um filme de terror, em que já sabemos que esses sentimentos desconfortáveis vão ser despertados, é sempre uma aventura masoquista porque juramos nunca mais ter uma experiência assim, mas pouco tempo depois lá aparece de novo a vontade de ver um filme que nos faz sentir do tamanho de uma formiga e que nos esmaga com o seu espetáculo.

Na minha opinião, as músicas que fazem parte da banda sonora deste género de filmes, são repetitivas, para nos manter focados na imagem; são compostas de sons que não se encontra noutros géneros musicais, porque esses sons lembram gritos ou outras coisas que nos fazem sentir desconfortáveis; têm vários picos ao longo da sua duração que acompanham a imagem e nessas alturas é quando o filme se torna mais assustador; são crescentes, ou seja, começam lentamente mas, ao logo do percurso, o volume vai subindo até que ganha um corpo muito forte no final e os instrumentos parecem descoordenar o nosso batimento cardíaco e o ritmo da nossa respiração.

A imagem não se faz acompanhar só de uma banda sonora arrepiante, mas também de momentos silenciosos em que o suspense espreita e faz apurar todos os nossos sentidos. Passamos a ouvir os sons da nossa casa (caso vejamos o filme em casa) que, antes, não ouvíamos e esses sons tornam-se perturbadores porque o filme parece sair do ecrã e instalar-se no espaço em que nos encontramos. Sons como portas a ranger, madeira a estalar, o frigorífico, a máquina de lavar e outros electrodomésticos a trabalhar, que noutras alturas passam despercebidos, na atmosfera do filme passam a ser pouco amigáveis. A acompanhar a imagem há ainda sons assustadores que nos são familiares como passos, sinos, corvos, vento, portas e portões a ranger, correntes, facas a ser afiadas, cães a ladrar, motores de máquinas, etc, que a compõem; sons arranjados que duram apenas um ou dois segundos e que marcam os picos em que a imagem aparece “sem avisar”; sons que substituem a música em cenas de suspense como a tecla mais aguda do piano a um ritmo crescente.

No campo da imagem, há também características muito evidentes como o sangue, ambientes escuros, casas velhas, florestas, jardins, elevadores espelhos, homens com profissões que envolvem objectos cortantes, espíritos de mulheres ou crianças, seres sobrenaturais e, agora na moda, cenas que parecem ser filmadas com câmaras pessoais, câmaras de vigilância ou webcams.

A imagem e o som são importantes, mas um sem o outro não nos fazem viver a mesma experiência.

Movimento

“The Nature of Being”, a colaboração com o compositor eletrónico Scanner, cujo áudio está combinado com as visuais de Mink para criar uma viagem imersiva abstrata de imagem e som contemplativo. Performance audiovisual ao vivo, onde é realizada uma “conversa” entre estes dois artistas, composta por três canais de projeção de vídeo cinematográfico deslumbrante e uma intensa trilha sonora ao vivo. Ao assistirmos ao vídeo da performance, afastamo-nos completamente do mundo em que estamos e somos convidados a entrar neste fantástico universo de imagens em sinfonia com o som. Ao observar a performance, as imagens apresentadas transmitem-nos a ideia de uma percurso que está a ser percorrido, onde começamos com imagens da natureza, de plantas, depois podemos observar imagens de cidade, estradas, de seguida o mar, o rebentar das ondas, de novo a natureza, a copa das árvores, o pôr-do-sol e por fim imagens de paisagens que nos remetem mais para as texturas delas do que para o que realmente estamos assistir. São sem dúvida imagens fascinantes que provam o quão diferente pode ser a observação destas com o som. Imagens do mundo que nos rodeia. Som que levou o meu pensamento para o interior das imagens, que me fez sentir algo com cada batida que escutei.

Scanner, artista que explora o design do som, trilha sonora de filmes, música de computador, vanguarda digital, composição contemporânea, performances de multimédia em grande escala, design de produto entre outros géneros. Olga Mink, cineasta, que desenvolve arte interativa, instalação em vídeo, performances e cinema ao vivo.

Esta performance foi realizada em 2008, na Mapping Festival, no Centro de Arte Contemporânea em Genéva.

O vídeo termina com uma frase de Aristóteles que pretendo destacar: “Em todas as coisas da natureza existe algo de maravilhoso”. Esta é sem dúvida a prova de que a própria natureza é uma obra de arte. Aristóteles é um pensador muito ligado à terra, o mundo natural fascinava-o. Os seus estudos sobre a natureza concluíram que “o que está na alma do homem é apenas o reflexo do objetos da natureza”.

O que eu pretendo analisar neste vídeo é a relação do som com as imagens, aquilo que nos transmite tendo em conta que foi uma performance audiovisual ao vivo. Todo o tipo de performance é um diálogo com as outras pessoas, mas esta é realizada ao vivo, onde a presença do espetador é fundamental, devido aquilo que nos transmite e ao verdadeiro objectivo dela, quero analisar a relação que tem com os pensamentos de Aristóteles sobre a natureza. Tenciono explorar este “intercâmbio de artistas onde o objectivo era traçar um movimento de conversação de cor, musica, textura e imagem”.

Webgrafia:

https://www.youtube.com/watch?v=lmLWst0WP3c

http://www.scannerdot.com/scanner.shtml

http://videology.nu/index.php/olga_mink/biography/

 

Patrícia Isabel Sampaio Cunha

Reflexo Temporal

Artista Fascinado pela água, apresentando nas suas obras realidades sobre a condição humana, Bill Viola afunda o espectador numa ambiência de som e imagem com o Espelho d’água. Criado em 1977-1979, é uma peça que foi realizada com técnicas de vídeo analógico. Aborda a vida humana, centralizada nos conceitos de nascimento, baptismo, tempo e memória.

Para além destes conceitos abordados, há relações que se destacam entre o som e a imagem, na qual a questão do tempo é importante observar.

Segundo Viola, a nossa identidade só é clara quando se reflecte no mundo, sendo assim, trata questões de identidade e, não só, a realidade e ilusão também estão presentes nesta peça, nos quais pretendo verificar e analisar com os termos de imagem e imaginário defendidos por Ricardo Campos, no texto «Uma cidade de Imagens, Produções e Consumos Visuais em Meio Urbano».

Percorrendo o vídeo Espelho d’água, Bill Viola é o sujeito desta peça. Deparamo-nos com um plano fixo de um panorama de floresta que possui um tanque de água ou piscina. Esta piscina encontra-se na parte inferior do plano da imagem. Assistimos ao som de um avião, que vai decrescendo, surgindo um vulto da floresta que se aproxima da piscina, descalça-se e surge novamente um som exterior de outro avião, o som ao diminuir, o sujeito grita e salta para mergulhar, no entanto o tempo pára antes do sujeito mergulhar na piscina e apenas ficamos a ver uma figura suspensa no ar. O tempo parou. Mas… apenas em metade do plano da imagem. Ou seja, a parte superior da imagem parou naquele momento e ficou assim, mas no tanque a água continua a ondular e continuamos a ouvir o som da natureza. Observamos os raios solares reflectidos na água alterando a cor desta, caem gotas da figura estática do plano superior da imagem e a silhueta estática começa a desaparecer, fundindo-se com a floresta. Acabamos por perceber que entramos num mundo da realidade ilusão. Observamos reflexos de vultos na água, no entanto na realidade não estão presentes para existir reflexo.

Certo momento, a água fica muito escura, com um círculo brilhante na água, como se fosse o renascer de algo, a água retorna a cor normal e sai um homem da água caminhando para o interior da floresta.

É interessante o seguimento que este vídeo possui, pois contém uma narrativa, e o momento do salto denuncia o momento seguinte, mas não vemos o contacto directo do homem com a água, mas aconteceu, resplandecendo da água no fim do vídeo. Há uma misticidade por detrás desta obra e um questionamento no “parar no tempo”.

O som do avião poderá condicionar a acção do sujeito? E poderá o sujeito parar no tempo e fundir-se na natureza de modo a observar ocorrências posteriores? Estas e outras perguntas pretendo certificar, explorando o mundo do som e da imagem, de que modo se influenciam e que formas estes podem ter, assumindo ou condicionando determinados pensamentos.

Webgrafia:

http://www.youtube.com/watch?v=D_urrt8X0l8

 http://translate.google.pt/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://people.wcsu.edu/mccarneyh/fva/V/ViolaEssay.html&prev=/search%3Fq%3Dbill%2Bviola%2Breflecting%2Bpool%26sa%3DX%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1366%26bih%3D624&sa=X&ei=iDhtUbufAoGO7Qa2pIDABQ&ved=0CF8Q7gEwCA

http://translate.google.pt/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.eai.org/title.htm%3Fid%3D13746&prev=/search%3Fq%3Dbill%2Bviola%2Breflecting%2Bpool%26sa%3DX%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1366%26bih%3D624&sa=X&ei=iDhtUbufAoGO7Qa2pIDABQ&ved=0CG0Q7gEwCg

 

Ana Margarida Pereira Mestre

The Invisible Man

Uma curiosidade a propósito do filme de hoje, ‘THe Invisible Man’ (James Whale, 1933)
From Modern Mechanix (Apr, 1934)

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Unneeded Conversations 2013 – CINEMA! — Inscrições abertas

Unneeded Conversations 2013 – CINEMA! — Inscrições abertas

http://www.i2ads.org/unneeded2013/

https://www.facebook.com/unneededconversations

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Porto, 23, 24 e 25 de Maio.

Museu da FBAUP (23 e 24)

Aula Magna da FBAUP (23, 24, 25)

Passos Manuel (25)

Este ano a taxa de inscrição da comunidade FBAUP nas UNC foi reduzida para apenas 15€.

Além disso, os estudantes dos Doutoramentos em Arte e Design e Educação Artística da FBAUP estão isentos da taxa de inscrição, que será suportada pelos respectivos cursos.

Formulário de inscrição:

http://www.i2ads.org/unneeded2013/registration/on-line-form/

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Preços para inscrições nas UNC 2013 até 30 de Abril:

Comunidade FBA / UP/ i2ADS* - 15 €
outros estudantes- 20 €
público em geral - 25 €

*Estudantes, docentes, funcionários e alumni da FBAUP ou de outras Unidades Orgânicas da UP  / membros integrados ou colaboradores do i2ADS

 

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A prioridade para a inscrição nos workshops (Super 8, Cinema 16 mm, Scan & Print) será dada aos primeiros inscritos no seminário.A inscrição para dias avulso só estará disponível após 1 de Maio e não dará direito à participação nos workshops.

A inscrição nos seminários da manhã (Vera Tollmann e Megan Michalak), de entrada livre, tem um limite de 50 vagas. Também aqui será dada prioridade aos primeiros 50 inscritos no seminário.

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Alguns dos nomes confirmados para este ano:

André Parente (BR), António Preto (PT), Vera Tolmann (DE), Paulo Viveiros (PT), João Botelho (PT), Susana Nascimento Duarte (PT), António Notário (SP), João Viana (PT), Megan Michalak (US), Eduardo Brito (PT), Steven Jacobs (BE), João Sousa Cardoso (PT), Rodrigo Areias (PT), João Predro Rogrigues & João Rui Guerra da Mata (PT), Jonathan Uliel Saldanha/HHY & the Macumbas (PT), João Rosmaninho (PT), entre outros…

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Sound effects

Do show de improviso americano Whose Line Is It Anyway, uma brincadeira sobre os sons e a mimética da imagem com apontamentos interessantes.

Som impróprio e inapropriado


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